quinta-feira, 11 de junho de 2015

ENTREVISTA COM ZINGARA DOMME

Olá pessoal, em meu blog indico as páginas de algumas Dominadoras Profissionais. Estive pensando que conhecendo as páginas delas acabamos conhecendo um pouco do seu mundo BDSM, mas que seria interessante saber um pouco mais sobre elas. Por isso resolvi convida-las a participar de uma entrevista e assim saber um pouco mais sobre aquelas que se dispuseram a responder as perguntas.

A entrevistada desta vez é com Zingara Domme


1.       A quanto tempo a Senhora já gosta e vive o BDSM?

São 6 anos de vivência intensa e total imersão no meio. Porém gosto desde a adolescência, mas nem imaginava que existia todo um conjunto de regras e um estilo de vida em torno do BDSM.

2.       Como foi o momento onde decidiu dominar profissionalmente?

Decidi Dominar profissionalmente quando percebi que existem muitas pessoas que desejam apenas o momento da servidão durante um determinado tempo pois não podem dedicar-se integralmente a uma Dominadora.

3.       A Senhora domina escravos pessoais, sem que sejam cobrados tributos?

Sim, Eu vivo isto na vida pessoal também, portanto tenho também escravos pessoais que não pagam tributo, porém se dedicam a MIM completamente, ou seja, existe um relacionamento que envolve dedicação de ambas as partes, disponibilidade de tempo, comprometimento. Relação de servidão é coisa para selecionados escravos que realmente sentem prazer em servir e não apenas em satisfazer seus próprios fetiches.

4.       Quais os seus medos ou receios no BDSM?

Não diria medos, mas sim preocupações;
- Com a segurança do escravo
- Com o preconceito em relação ao BDSM

5.       Por ser profissional a Senhora deve atender um público muito diversificado, sendo assim, devem existir as práticas e estilos de sub que mais lhe agradam. O que para a Senhora é mais prazeroso?

Eu faço apenas o que é prazeroso para MIM, por isto tenho uma lista de práticas no meu site, todas aquelas que lá estão são para o Meu prazer, se for também do escravo será possível, então uma sessão.

6.       O que não faz parte das suas preferências?

Tudo que conheci no BDSM, eu gostei! 

7.       A sra tem fotos muito bem feitas e de muito bom gosto, da para perceber que a sra gosta muito de variar o visual com belos trajes fetichistas, como a sra escolhe o visual que vai usar nas sessões? Quais suas principais referências?

Obrigada, tenho um estilo próprio, adoro uma produção bem feita com roupas fetichistas de látex, couro, PVC e outros materiais, o importante é sentir o PODER emanando de si mesma, uma produção fetichista tem grande impacto visual sobre as pessoas de forma geral e fortemente sobre um submisso.

8.       A Senhora tem experiência internacional e isso com certeza contribuiu muito para seu desenvolvimento. Como foi essa sua experiência fora do Brasil?

Bom, praticamente a maior parte do que aprendi e vivenciei do BDSM foi no exterior, inclusive cursos e eventos . Fiz tb cursos no Rio e SP. Temos uma cena BDSM muito forte na Europa e foi importante a oportunidade deste contato no exterior , Uma coisa bem bacana que participei na Europa foram várias Munches, eu acho importantíssimo o papel da MUNCH na introdução dos iniciantes ao meio, pois permite  que isto seja feito com segurança, em um ambiente público baunilha, com pessoas(organizadores)  que são efetivamente conhecidos no meio, que mostram a cara e têm um nome a zelar, é um trabalho de formiguinha que permite o ingresso seguro de novos adeptos. O Brasil está começando e caminha bem, Eu e Ariel temos nos esforçado para contribuir, promovendo Munches em BH, através do grupo;  https://www.facebook.com/groups/1037698726256586/

9.       A Senhora tem algum desejo ou prática que não realizou e ainda sonha em vivenciar?

Sim, gostaria de vivenciar uma relação de total Dominação de um escravo (TPE).

10.   Sexo e BDSM, como é a relação dessas duas coisas para a Senhora?

Sexo e BDSM = ótimos!  Tanto juntos quanto separados.

11.    A senhora já fez vários cursos de aprimoramento, isso demonstra uma seriedade no seu desenvolvimento, quais foram esses cursos e como foi a importância de parar e estudar BDSM?

Foram muitos cursos, tenho a lista no meu facebook, a importância do conhecimento das técnicas nas práticas está em garantir a segurança do escravo  e obviamente uma sessão de maior qualidade. Não existe faculdade BDSM, porém muitos cursos e workshops são oferecidos no Brasil e exterior, que a meu ver são importantes para alguém que deseja conhecer mais a fundo de maneira mais consistente.  https://www.facebook.com/DommeZingara

12.   Oque a internet traz de bom para sua vida BDSM?

A internet é a forma pela qual chego ao meu público.

13.   Qual é o TOP 3 das práticas de sua preferência?

Spank, inversão, feminilização

14.   O que um submisso deve saber antes de fazer contato com a Senhora e como ele deve fazer esse contato? Como são as etapas que a Senhora segue até a sessão?

Bom, eu me relaciono com apenas 2 tipos de subs;
       Pessoal = que participa de tudo comigo inclusive evento e me serve dedicadamente, integralmente (subs que  gostam entre 4 paredes não me envolvo)
       Clientes= cobro tributo pela sessão e apenas me servirá durante o tempo estipulado da sessão.

O submisso deve saber em que tipo ele se enquadra antes de me procurar.

15.    Zingara Domme por  Zingara Domme.... Como a sra se descreveria?

Sou uma pessoa exigente, ou seja, cumpro meu papel de DOMME! Não faço sessões com pessoas que me desagradam ou me contestam ou não acatam minhas ordens, isto em sessões pagas ou não. Sou uma pessoa de bom senso, responsável, profissional que zela pelo bem estar físico e mental do sub. Sou muito boa no que me dedico.



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