segunda-feira, 3 de maio de 2010

CINTO DE CASTIDADE II

O Cinto de castidade é um acessório projetado para ser colocado no ventre, cobrindo os genitais e trancado ao redor da cintura de modo a frustrar ou restringir a atividade sexual (penetração), orgasmo e a masturbação. Ao mesmo tempo sem impedir as funções fisiológicas sendo possível a sua utilização por períodos longos e até indeterminados.


Na idade média, onde se tem notícia do surgimento dos primeiros modelos de cintos de castidade, existiam apenas modelos femininos. Que eram usados como forma severa de opressão sexual. Possivelmente, durante a inquisição, no tempo das cruzadas e na época das grandes navegações, como os homens costumavam se ausentar por meses, anos ou até mesmo décadas, eles deixavam as suas mulheres trancafiadas.

Eles eram usados inicialmente com a finalidade de proteção contra estupro e para evitar traições. O uso de cintos foi aceito socialmente como uma forma de controle feminino, com aval religioso e aceitação em conventos, mosteiros e outras instituições religiosas e sociais. Se tornando uma eficaz ferramenta de controle e de tortura fisica e psicológica.


Atualmente os cintos de castidade continuam sendo produzidos e utilizados. Ao longo dos anos eles foram aperfeiçoados com melhorias ergonômicas de segurança, higiene, tamanho, conforto e discrição. Embora ainda existam diversos modelos femininos, o uso do cinto de castidade hoje em dia se tornou predominantemente masculino.

Segundo estatísticas recentes divulgadas pelo Jornal The Guardian, cerca de trinta mil homens vão trabalhar trancados em seus cintos de castidade masculinos no Reino Unido todos os dias. Sendo que a venda dos modelos masculinos alcançam percentuais muito superiores aos dos modelos femininos.


A utilização atual do cinto de castidade se tornou um ato consciente e opcional (consensual) e pode estar intimamente relacionado com algumas práticas fetichistas, inclusive com o BDSM, porém não exclusivamente. Os cintos são também utilizados com o objetivo de banir definitivamente a possibilidade da traição masculina ou evitar a masturbação.

O homem se submete ao cinto espontaneamente, deixando para sua companheira, guardiã das chaves, a decisão sobre quando, como e onde ocorrerá atividade sexual (ereção, penetração e gozo). Isso por ter consciência da sua dificuldade em conseguir se controlar e se manter fiel. Além de demonstrar compromisso e se tornarem sempre dispostos para satisfazer suas companheiras.



O uso contemporâneo do cinto de castidade masculino quebrou o paradigma da mulher submissa x homem dominante, algo tão comum no passado mostrando que há outras fórmulas possíveis de relacionamento, baseadas na troca de poderes e papéis, trazendo o foco e o centro da relação para o controle e o prazer feminino, em detrimento da auto-satisfação, egoísmo e poder masculino.

Fonte: Adaptação texto Winkpédia, a enciclopédia livre.

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